30 agosto, 2008

Sonhos perdidos

Quero dizer-te coisas.
Não estás cá,
Foste cedo para uma estrela chamada Semnome.
Vi-te, agarrei-te, contei-te, imaginei-te, recordei-NOS... ontem.
Finto uns 16 anos e com ajuda, vejo o carro d'Ouro.
Casal Ventoso no seu melhor, mão dada (A) e tu na descida, Pó que deveria ter sido limpo e uma Ponte cuspida.
Assim foi, assim é e assim será.
Poucos conseguem ler estas letras (os que me protegeram, Eles, Os).
Saudades tuas, saudades nossas.
Coisas minhas de Doors e cenas "nossas" de Xutos e Pontapés, tipo feira de Corroios.
Há dias assim e pessoas assim que nunca se esquecem, tu eras "assim" um amigo em estado puro.
Não consigo imaginar-te lá na Semnome, custa-me sem querer.
Obrigado por me teres "visto", antes da tua viagem de sempre, a Última.

para ti, Sérgio