21 maio, 2007

cócegas cor de rosa

encontrei-as na minha cama
estavam nuas
os gatos das janelas não têm sono
escuto-me e não tranco a porta
não consigo enrolar esta noite
corro para os sais de banho
como os restos
copo de vinho às bolinhas
tento entregar sonhos à pantera
queria conversar coisas
rir
olhar e pentear-te
perceber que nada te digo
e que tanto de nada te tenho para contar

20 maio, 2007

era uma vez uma colher





que afinal foi espirrada pela estrela. e não deixo de pensar na actual complexidade da colher, sabia que não vinha das tigelas mas estava satisfeita por achar que era uma colher só. saber que a colher é tão nascida quanto eu e é prateada transformou a minha vida.

15 maio, 2007

ásperos tons de verde

não me desculpes entre lágrimas tremidas confissões que doem nas tuas pegadas sinceras admiro as tuas mãos e choro nas tuas palavras, conheces-me sem espelhos e beijas-me a testa o teu nome é simples e eu sou o inverno áspero que não vê as primaveras verdes traduzes-me para sempre e eu não sei mudar quando será que as papoilas voltam a ser como eram... nunca porque mudam não gosto do ponto, vivo entre as vírgulas, não sei ser simples como tu

13 maio, 2007

na volta

a todos um muito obrigado por estarem onde vos deixei

04 maio, 2007

last day


promessas desenhadas